Os professores da Educação Infantil têm consciência de sua sorte: enfrentam menos que seus colegas do Ensino Fundamental a pressão dos programas, dos conteúdos, das competências a adquirir, do calendário a respeitar. Para eles, a escola é de fato o lugar do despertar e da educação, tanto quanto da aquisição de conhecimentos. Esses professores podem aproveitar de relativa liberdade de que desfrutam para se preocuparem com o desabrochar de personalidade das crianças, tanto no plano individual quanto no plano social. Ajudam esses pequenos seres em construção a se situarem em relação a si próprios e aos outros, a descobrirem o que têm de comum e diferente em relação aos seus semelhantes, a adquirir a confiança necessária à autonomia, à colaboração, ao empreendimento, ao respeito ao outro, ao diálogo. Acompanham a criança que começa a construir um embrião na escala de valores (“O que gosto e o que não gosto? O que é considerado ‘bom’ ou ‘mau’? Como os adultos querem que eu me comporte? Por quê? Será que concordo?”). Eles podem incentivar o espírito curioso, inventivo, crítico.
Tam: 16×23; 152 Páginas; 2010.
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