No histórico de construção de barragens, enquanto foi possível, a preferência na seleção de sítios para barramento de rios sempre foi voltada para litologias “duras”, quais rochas graníticas, basálticas, gnáissicas, procurando-se evitar os ambientes de origem sedimentar, especialmente aqueles de matriz arenosa branda.
Com o tempo, a escassez de sítios para barragens em algumas regiões do País impôs ao meio técnico nacional o desafio de enfrentar as peculiaridades que caracterizam os ambientes de rochas sedimentares brandas, dentre elas os arenitos.
É possível afirmar que existe hoje um considerável acervo técnico que resulta do aprendizado obtido através de inúmeras experiências, nem sempre bem sucedidas.
A ideia básica que norteou os autores é a de mostrar ao leitor a experiência acumuladas em aspectos de projeto e construção de barragens em arenitos brandos no Brasil, somando sua própria experiência à de outros tantos profissionais que enfrentaram as dificuldades impostas por esta litologia peculiar.
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