A agricultura brasileira passou por mudanças tecnológicas importantes nas ultimas décadas. Durante muito tempo, o solo foi reconhecido e tratado muito mais como um simples substrato à produção agrícola do que como um sistema biológico diverso e dinâmico, bastando adicionar, via fertilizantes minerais, os elementos presentes nas cinzas dos vegetais. Predominava, especialmente na região sul do Brasil, a prática de queimar os resíduos culturais e o uso de implementos para aração e gradagem no preparo do solo, antecedendo a semeadura das culturas. Os resultados negativos desse modelo de produção não tardaram a aparecer, com alguns impactos imperceptíveis visualmente, como a redução drástica dos teores de matéria orgânica (MOS) e a degradação do estado de agregação do solo, e outros mais facilmente perceptíveis na paisagem como o assoreamento de rios e barragens e o surgimento de sulcos de erosão, os quais, em algumas situações, evoluíam para voçorocas.
Ao visitarem os diferentes capítulos da presente publicação, todos atuais e informativos, tenho a certeza de que os usuários poderão comprovar com clareza a ênfase dada pelo francês Louis Pasteur, nos primórdios da Microbiologia, sobre “o papel infinitamente grande dos infinitamente pequenos”.
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