Os historiadores dizem que é impossível compreender adequadamente o tempo atual sem entender o contexto histórico no qual os conflitos presentes surgiram. A Profissão Farmacêutica vive, atualmente, uma crise de identidade. Muitas vezes, na discussão de alternativas para a profissão —o que também ocorre em outras categorias profissionais— tem-se a tentação de lançar mão apenas dos elementos imediatos, como se isso fosse garantia de solução do que parece emergente. Na prática, isso corresponde a seguir apenas as "tendências de mercado". Essa é uma atitude que implica em grandes riscos. As raízes dos problemas atuais estendem-se para trás no tempo. E a origem de muitos dos conflitos atuais esconde-se por trás de interesses pesados e pouco expostos.
Essa história, com toda a complexidade dos conceitos relacionados, é exposta e discutida em detalhe por Manoel Roberto da Cruz Santos ao longo do Profissão Farmacêutica no Brasil. No livro, ele avança para as conclusões: as decisões sobre rumos, por si só, não são suficientes. A outra face é a questão do ensino. Criar um currículo e formar um profissional depende de perguntas fundamentais: Para quê? Para quem? A questão do ensino, assim, é o destino natural —e fundamental— de toda a discussão realizada por anos dentro da categoria farmacêutica.
Sumário
Préfácio do Prof. Jorge Antonio Zepeda Bermudez;
Capítulo 1. Introdução;
Capítulo 2. A pedagogia do currículo;
Capítulo 3. Além da questão pedagógica;
Capítulo 4. O conhecimento e a profissionalização;
Capítulo 5. Políticas públicas: a interação sociedade/Estado;
Capítulo 6. Corporação, mercado de trabalho: a crise de identidade;
Capítulo 7. A centralização da política educacional: o advento dos currículos mínimos;
Capítulo 8. Ensaiando a superação de algumas dúvidas e alguns (des)caminhos;
Capítulo 9. Conhecimento, prática e a relevância social;
Capítulo 10. A contemporaneidade e o conhecimento a ser dominado;
Capítulo 11. A discussão do currículo: a busca de um consenso;
Capítulo 12. Conclusões;
Capítulo 13. Referências bibliográficas;
Anexo I. Parecer no 287/69 do Conselho Federal de Educação;
Anexo II. Relatório do ENEFAR.1994.
Tamanho: 15 x 21; Páginas: 157; Ano: 1999.
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