Diante dos dilemas ambientais, tornam-se urgentes medidas que possibilitem algumas trajetórias para combater a degradação ambiental. A criatividade de diversos sujeitos ecológicos, em intercâmbio entre diversos países, incluindo Brasil, Argentina, México, Canadá, Inglaterra, Austrália, Espanha, Portugal e Holanda, desenha a contribuição que a Educação Ambiental pode proporcionar à esperança de Pandora. Desta forma, somos dados e constituídos a um só tempo. Porém, mais do que isso, não haveria nenhum eu constituído que não fosse simultaneamente constituinte. A natureza de nossa percepção leva-nos a viver uma condição humana universal, irredutível à privacidade. E das malhas dessas relações epistemológicas resultariam conseqüências imediatamente é ético-políticas, pelas quais, como sujeitos irremediavelmente livres, somos responsáveis. Responsáveis pela comunidade em que vivemos, pela sociedade da qual participamos e por esta Terra que mantém o elo da vida como sua própria essência de manutenção.
Assim, o conhecimento construído representa uma importante contribuição para o debate e pra a avaliação permanente das estratégias educativas, na pertinência contextual de diferentes países, bem como das necessidades ambientais específicas de cada região.
Esta publicação pretende, sobretudo, contribuir para o diálogo entre os sistemas de conhecimento, conferindo um horizonte mais visível, palpável e coerente com as próprias expectativas da educação Ambiental. Representa um compromisso para a desejada transformação social, convertendo-se em uma ação epistemológica que jamais se despeça de sua condição ontológica, reafirmando sua essência em bases científicas, técnicas educativas, mas que legitime o espaço político da cidadania. 622 páginas. Tam.: 16×23 cm. Autores: José Eduardo dos Santos e Michèle Sato. Editora Rima, 2006. ISBN: 85-7656-082-8.
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