O manejo de hortaliças em ambiente protegido vem sendo estudado e melhorado através dos anos, desde a sua implantação no Brasil ocorrida nos meados da década dos 1980.
A utilização intensiva dos solos nesses ambientes sem o manejo correto fez que estes ficassem salinizados ou até infestados por patógenos do solo. Dessa forma, muitas outras alternativas de manejo tiveram que ser estudadas, entre as quais a utilização de plantas enxertadas empregando-se porta-enxertos resistentes ou tolerantes a doenças.
A falta de informações sobre esse tema estimulou a realização desta pesquisa, que contou com a participação dos alunos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Ciências Agronômicas, campus de Botucatu, UNESP, sempre interagindo com os produtores. Assim, os resultados acumulados de quase dez anos nos encorajaram escrever e discutir com outros autores mais experientes.
Nesta publicação, técnicos e produtores que atuam na produção de pimentão, tomate, berinjela e pepino em ambiente protegido poderão encontrar subsídios para avaliar a utilização ou não da técnica da enxertia para a sua área de produção, principalmente por conter resultados obtidos nas condições brasileiras.
Os sete primeiros capítulos referem-se à parte geral sobre histórico, importância, fisiologia, problemas da enxertia, resistência dos porta-enxertos a doença, aspectos nutricionais. Reservamos dois capítulos para detalhar a utilização dessa técnica em solanáceas e cucurbitáceas, nas quais a enxertia é mais utilizada e as nossas pesquisas se concentram. 85 páginas. Tam: 14×21 cm. Organizadores: Rumy Goto et al. Editora: UNESP, 2003. ISBN: 85-7139-488-1.
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