Editora: Embrapa
Autor(es): Milza Moreira Lana
ISBN: 978-85-7035-662-8
Ano de publicação: 2017
Idioma: Português
Nº de páginas: 74
Acabamento: Brochura
Formato: 17×24 cm
O correto manuseio durante e após a colheita é importante para garantir a qualidade sensorial, nutricional e microbiológica dos alimentos assim como para reduzir as perdas. As perdas pós-colheita impactam a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares nas três dimensões: econômica, social e ambiental. Elas reduzem a disponibilidade e aumentam o preço dos alimentos comprometendo a segurança alimentar. Elas também têm um grande impacto sobre o meio ambiente seja pelo uso em vão de recursos naturais escassos para produzir alimentos que são descartados, seja pela geração de lixo que é enviado para lixões e aterros sanitários (HIGH LEVEL PANEL OF EXPERTS ON FOOD SECURITY AND NUTRITION, 2014). O pimentão, como as demais hortaliças, é um alimento perecível cujas perdas podem ser consideráveis quando as necessidades de manuseio durante a após a colheita não são atendidas. Essas perdas podem ser quantitativas, quando se referem à fração do alimento que não é consumido, mas descartado, ou qualitativas, quando se referem ao decréscimo da qualidade sensorial, nutricional e/ou microbiológica do alimento ainda próprio para consumo. A presente publicação é parte integrante de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa Hortaliças com o objetivo de estabelecer as normas para a Produção Integrada do Pimentão. Ela se propõe a servir de literatura de apoio para a tomada de decisões quanto ao manuseio pós-colheita da cultura de acordo com os princípios da Produção Integrada. A Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) está focada na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros. Os produtos agrícolas certificados pelo Mapa e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) como oriundos de produção integrada são produzidos de acordo com práticas sustentáveis de produção e consequentemente são mais saudáveis para o consumo, garantindo ainda menor impacto ambiental do que produtos convencionais e a valorização da mão de obra rural (BRASIL, 2015).
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